O ICL transformou Silas Malafaia no que ele é de fato: um nome a ser estudado; uma imagem a ser explorada; um líder a ser desmascarado.
É inegável que o trabalho de investigação foi da mais absoluta excelência e que a importância dada está de acordo com o perigo que o personagem representa. Porém, faltou desmascará-lo para o público evangélico e explorar o evangeliquês - sem o qual fica difícil expor o personagem ao público manipulado.
A exposição dos problemas com o fisco não causará transtornos internos no movimento, mas trará dores de cabeça com o público secular - o que não chega a ser uma questão para ele.
Eu venho alertando há tempos sobre o perigo e a necessidade de explorar o personagem em todos os aspectos, porém, sem o entendimento de que a fé é uma commodity pouca coisa causará ao império de Malafaia.
Quando não se fala da fé nem utiliza-se a bíblia como forma de desconstrução dos discursos, tudo passa a ser uma perseguição mundana.
O trabalho serve de alerta aos não evangélicos que ainda não possuem conhecimento a respeito dos vendilhões do templo. Por outro lado, o povo do livro seguirá convicto de que Malafaia é mais do que um vaso de Deus. É um vaso ungido. Eu esperava mais.
Adriano Viaro
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