Presidente destacou a realização da Cúpula da Amazônia, após 14 anos sem se reunir, como “a coisa mais forte já feita em defesa da questão do clima”.
Em seu programa semanal Conversa com o Presidente desta terça-feira (8), o presidente Lula afirmou que a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA), é um marco na discussão sobre o clima. O programa é apresentado pelo jornalista Marcos Uchoa e transmitido pelo Canal Gov.
“A história da defesa da Amazônia e da floresta, da transição ecológica, vai ter dois momentos: antes e depois desse encontro. Porque esse encontro é a coisa mais forte já feita em defesa da questão do clima”, enfatizou o presidente.
“O Brasil e os demais países amazônicos estão fazendo história. Vamos ajudar a desenvolver a nossa região de forma sustentável. A Amazônia abriga milhões de pessoas, entre povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais. Nosso governo está empenhado na preservação ambiental, com cooperação entre as nações para combater o garimpo ilegal, o narcotráfico e o mercúrio que polui nossas águas”, completou.
O presidente Lula destacou durante o programa que mais de 27 mil pessoas participaram das discussões prévias ao encontro, incluindo representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos.
A Cúpula da Amazônia reúne países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), criada em 1978, mas que há 14 anos não realizava reuniões. A Cúpula é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, sendo que a OTCA forma o único bloco socioambiental da América Latina.
Além dos países-membros, também foram convidados para a cúpula a Guiana Francesa, que detém territórios amazônicos, Indonésia, República do Congo e República Democrática do Congo, países com grandes florestas tropicais.
“A ideia básica é a gente sair daqui preparado para, de forma unificada, todos os países que têm floresta terem uma posição comum nos Emirados Árabes durante a COP28 e mudar a discussão”, afirmou o presidente.
Da Redação, com Canal Gov
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