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Sabado, 11 de Outubro de 2025

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Ela voltou!!! Por Lia Sérgia Marcondes

Cafézin do Fim do Mundo

Ela voltou!!! Por Lia Sérgia Marcondes
Foto: Amanda Perobelli/Reuters/Reprodução
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Por Lia Sérgia Marcondes, de Portugal.

Apesar da “fofoqueira política” predileta de vocês estar de volta, não é de mim que estou falando, e sim da bandeira do Brasil. Sabem como é... Assim como eu, o amor da esquerda pela nossa bandeira saiu de férias por um tempo, mas não morreu. E não ousem pensar que deixei de acompanhar! Comemorei a condenação de Naro, vi a safadeza da turma da blindagem, celebrei a volta da esquerda às ruas e ri da cara do Trump apaixonado.

E nessa “edição especial”, para marcar a volta do nosso cafézim, quero fazer uma “retrospectiva” deste Setembro. O grosso entrou, e o mês ainda nem acabou. Bem que Lula avisou... Vem comigo trocar dois dedim de prosa, que o café está quentinho e o pãozinho estalando!

Eu sei que o roteirista do Brasil muitas vezes engrena e começa a jogar uma bomba em cima da outra, e são tantas camadas que a gente vai acompanhar e fica mais confuso do os membros da bateria da Grande Rio procurando o samba da Tigrínia. Então pega a sua xícara, enquanto eu destrincho essa jaca.

Para alegria geral da nação (menos do Little Banana), o Capitão Jair Esparro, aquele mesmo que jurava ser um “mito”, foi finalmente julgado e condenado pelo STF. Xandão, Carminha, Dino e até Zanin apresentaram um verdadeiro TCC sobre “Como não dar golpe e fracassar tentando”. O resultado? 27 anos e 3 meses de prisão. Achei pouco? Achei. Mas vamos aceitando, né... Tem mais investigação rolando e outros processos ainda virão. O mais novo estagiário do sistema penal, de tornozeleira, preso em casa e proibido até de mandar bom dia no zap, não está fazendo falta nenhuma. 

O ministro Luiz Fux até tentou salvar a pátria da “nulidade processual”, mas ficou sozinho na arquibancada. Os outros cúmplices do ex-capitão também se deram mal, com sentenças longas que fariam inveja a roteiristas de novela mexicana.

Imagem: É só uma montagem com IA, mas na minha cabeça aconteceu assim. Me deixa!

Só que a paz sempre pode ser perturbada, segundo o script da remanescente turma bolsonarista. Dizem eles que o dia 7 de setembro é uma data de “revolução do bem”. Só esqueceram de avisar que o bem tinha prova de resistência. O povão vestido de verde e amarelo foi para as ruas defender a liberdade… de quem tentou roubar a liberdade do resto. Um festival de camisetas desbotadas, cartazes com erro de português e gritos histéricos pedindo por anistia. Parecia micareta gospel com tema “anistia ou morte”. No geral, foi um flop. Mas... Tem um povo no Congresso  que aproveitou o circo e mexeu os pauzinhos para tentar aprovar uma lei de anistia.

Na rasteira dessa tentativa patética de demonstração da “força bolsonarista”, Hugo Nem Se Impota achou que ia conseguir colocar uma cereja nesse bolo com a tal PEC da Blindagem. A maioria dos parlamentares queria criar um “passe livre para o crime”, tipo abadá vitalício para golpista, mas a pressão popular gritou mais alto que buzina de caminhão na Paulista. Artistas, movimentos sociais e até tia do WhatsApp se uniram pra barrar a farofa. Resultado: a PEC nasceu morta, nem chegou a virar figurante da novela do Congresso.

Enquanto isso, lá nos EUA, Trump resolveu trocar de crush. O ex “bestie” de Jair agora olha para Lula como quem vê um pastel quentinho na feira: suspira, elogia, pisca o olho. “Bolsonaro who?” É a vida: quando você aposta tudo no “american dream”, descobre que o gringo muda de amor mais rápido que de gravata. Há rumores de que Macron teria ficado com ciúmes. Será? 

Só sei que, até aqui, o grande resumo da ópera-bufa Brasil é: o mito caiu, os fiéis não foram arrebatados, a PEC da bandidagem afundou e o Presidente Cheetus se apaixonou por Lula. Brasil segue firme como reality show sem intervalo. E você aí achando que só ia ligar a TV pra ver futebol.

E por hoje é só, minha gente! No país da piada pronta, a gente segue servindo cafézim forte, com uma colherinha de bom humor. Até porque, amor à primeira vista só existe nas séries, novelas e filmes. Aqui na vida real, a gente espera a laranja podre revelar suas verdadeiras intenções.

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