Num novo jornal cujo nome nem merece menção, Diogo Mainardi, o jornalista que perdeu o site O Antagonista pro mercado financeiro, soltou essa sobre seu ex-companheiro Reinaldo Azevedo, que melhorou muito e se tocou da roubada que a direita se meteu:
Reinaldo Azevedo quer erguer uma estátua para Lula:
“Para o governo Lula eu dou nota oito e para o Lula eu dou nota 11, porque desafio alguém a dizer que faria melhor no lugar dele. Se este governo tivesse só salvado a democracia já seria uma grande obra e mereceria uma estátua em praça pública, mas não só salvou a democracia como em um ano aprovou a reforma tributária, conseguiu aprovar o arcabouço fiscal, conseguiu aprovar medidas para recuperar receitas importantes e também conseguiu recolocar o Brasil no mapa internacional nas questões que dizem respeito à esfera global”.
Reinaldo Azevedo espanta pela desenvoltura com a qual transitou do antilulismo para o lulismo, mas quem o conhece, como eu, sabe que ele sempre foi coerente em seu oportunismo visceral. O homenzinho que, agora, reivindica uma estátua para Lula é igual àquele que, no passado, recitava poesia para Andrea Neves. O homenzinho que, agora, papagaia Gilmar Mendes é igual àquele que, no passado, papagueava Gilmar Mendes. Sua fama de vira-casaca, portanto, tem de ser revista.
Diogo Mainardi hoje jura que é anti-bolsonarista. Exalta Paulo Francis, de quem ele tem saudade. Fala sobre um suposto "alto nível" a ser recuperado na direita. Acusa Lula de ser "nazilulista". Utiliza imagens bonitas e bizarras geradas por inteligência artificial, completadas por um texto porco.
E em 26 de novembro de 2018, Diogo Mainardi fazia um evento sobre o Pós-PT com os companheiros Cláudio Dantas e Mario Sabino. O trio de patetas celebrava sua maior "obra jornalística".
A eleição de Jair Bolsonaro.
Deu no que deu. Não adianta negar. A gente lembra o que vocês fizeram nos verões passados.
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